Breve histórico: como tudo começou

A criação do Seminário está intimamente ligada à história da igreja particular de Santos. Isso, porque na bula Ubi præsules, do Romano Pontífice Pio XI e por meio da qual foi erigida a Diocese de Santos em 1924, havia a expressa determinação para que fosse criado, quanto antes, o seminário diocesano.

Ocorre que, por circunstâncias afetas à organização e ao trabalho pastoral da recém-criada diocese, o Seminário Diocesano foi fundado anos mais tarde, no dia 19 de fevereiro de 1947, por Dom Idílio José Soares, então Bispo Diocesano de Santos.

Nessa ocasião, o Seminário foi instalado no município de São Vicente, tendo como sede provisória o colégio Madre Teodora, que ficava a poucos metros da igreja do padroeiro da cidade.

O primeiro reitor foi o monsenhor Benedito Vicente dos Santos Júnior, que, depois, foi sucedido por monsenhor Geraldo Borowski, monsenhor Nelson de Paula, padre Joaquim Clementino Leite e padre José Raccioppi Filho.

Durante a reitoria do padre Raccioppi, o Seminário encerrou temporariamente suas atividades, no ano de 1968, por sugestão da Assembleia Diocesana.
Após dez anos, no dia 11 de fevereiro, o Seminário reabriu suas portas. Entretanto, o local ainda era provisório: tratava-se da igreja São João Batista, no Morro da Nova Cintra, em Santos. O reverendíssimo pároco dessa comunidade, o cônego Júlio Lopes Llarena, foi, então, nomeado como reitor.

A nova e definitiva sede

Foi apenas no ano de 1984, que o Bispo Diocesano à época, Dom David Picão, inaugurou a nova e definitiva sede do Seminário Diocesano São José, também localizada no Morro da Nova Cintra, em Santos.

Em 1988, a Diocese passou a dispor de outra casa, situada no bairro Ipiranga, no município de São Paulo, destinada para formação dos seminaristas cursistas de Teologia.

Desse período até o ano de 2007, sobrevieram ao padre Júlio Llarena, no ofício de reitor, o monsenhor Joaquim Clementino Leite, o padre Caetano Rizzi e o padre Antônio Paulo Ferreira de Castilho, todos do clero de Santos. Depois, houve a presença de sacerdotes religiosos: o padre Eusébio Pascual, da Irmandade dos Sacerdotes Operários, e o padre José Mario Bacci Trespalacios, da Congregação de Jesus e Maria.

Em 2008, o clero de Santos reassumiu integralmente as atividades formativas do Seminário São José, tendo como reitor o reverendo padre Ricardo de Barros Marques que ficou no ofício até 2010, quando foi enviado a Roma para estudo.

Diante da necessidade de recompletar a equipe formativa, a Congregação da Missão, também conhecida como Lazaristas ou, ainda, Padres Vicentinos, foi convidada para atuar no Seminário Diocesano, no qual colabora desde 2011.

Com efeito, sucederam-se na reitoria o padre Francisco Salamanca, CM (2011-2013), com o auxílio do padre Isac Carneiro e do padre Pedro Delgado, CM, como formadores, e, depois, o padre Fernando Gross (2014-2017), com a cooperação do padre Luis Alfonso Betancourt Cerquera, CM, e do padre Francisco Salamanca, CM, que deixou o ofício de reitor para assumir o de formador.

No ano de 2017, o Seminário celebrou 70 anos de atividade e, para comemorar a data, foi instalada uma placa comemorativa na entrada principal da instituição, além de terem sido plantadas sete mudas de quaresmeiras no jardim, representando suas sete décadas de existência. 

O Seminário Diocesano São José hoje

No ano de 2023, o Seminário conta com 19 seminaristas distribuídos nas três etapas formativas, quais sejam: Propedêutico, Discipulado (Filosofia) e Configuração (Teologia), sendo que o primeiro ciclo de formação, embora já previsto nos documentos da Igreja, foi reinserido no itinerário formativo diocesano desde 2019, a pedido de Dom Tarcísio Scaramussa, SDB.

Na equipe de formadores, conta-se atualmente com a presença e o trabalho do padre Antônio Baldan Casal, no ofício de reitor desde 2018, e, também, com o padre Luis Alfonso Betancourt Cerquera, CM (desde 2014), e o padre Renan Mascarenhas Santos (que passou a integrar a equipe formativa a partir de 2023).
Dentre as atividades do Seminário, além das que já são conhecidas no que se refere à formação presbiteral dos seminaristas, pode-se destacar, especialmente, o trabalho conjunto com a Pastoral Vocacional Diocesana (PV) no serviço de animação e acompanhamento para a adolescência e a juventude que desejam discernir sua vocação.

Pode-se mencionar, também, a presença e o apoio dos leigos através da participação no Serviço de Animação Vocacional (SAV), responsável pela formação de agentes pastorais paroquiais que rezam e incentivam as vocações.

Desde 2019, adolescentes e jovens podem frequentar, conforme a idade, encontros no Seminário, próprios para cada faixa etária, respeitando, assim, a importância de viver bem cada fase da vida.

São oferecidos encontros para adolescentes de 11 a 13 anos e encontros para jovens de 14 a 17 anos, sendo que, em ambos os grupos, há momentos não apenas de oração, mas também lúdicos e de sadia convivência.

Além disso, existem os encontros do “Seminário em Família”, os quais ocorrem há muitos anos e se destinam aos rapazes que desejam ingressar no Seminário a fim de iniciar seu processo de discernimento vocacional e formação rumo ao sacerdócio ministerial. 

Vídeos: Eu faço parte desta história

Veja, agora, a mensagem especial que Dom Tarcísio Scaramussa, SDB, Bispo Diocesano de Santos, preparou em comemoração aos 75 anos do Seminário São José:

Dom Tarcísio (Mensagem pelos 75 anos):

Conheça o Seminário São José (Reportagem TV Canção Nova):