Iniciamos o Ano Jubilar da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. É oportunidade para reavivar a fé e a esperança em Cristo, que nunca nos decepciona, e nos faz participar da vida eterna em sua ressurreição. 

Para a melhor vivência do jubileu, apresento algumas propostas concretas sugeridas pela comissão diocesana do jubileu.

1 – Celebrações de abertura e de encerramento:

A abertura diocesana aconteceu no dia 29/12/2024, na Catedral. O encerramento diocesano será no dia 28/12/2025.

A abertura nas paróquias será no dia 01/01/2025. O encerramento nas paróquias no dia 25/12/2025.

O texto litúrgico para estes momentos, e também para as missas próprias do jubileu com os respectivos textos litúrgicos foi publicado pelo Dicastério para a Evangelização, com tradução das Edições CNBB. É um texto indispensável para cada paróquia.

2 – Promoção de peregrinações e concessão da indulgência:

Conforme Decreto que publiquei em 24 de novembro, as igrejas jubilares ou locais de peregrinação são: Santuário Nossa Senhora do Monte Serrat (Santos); Igreja paroquial Sagrado Coração de Jesus (Santos); Igreja paroquial São Vicente Mártir (São Vicente); Capela do Convento Nossa Senhora da conceição (Itanhaém).

Os locais sagrados a serem visitados são os seguintes: Catedral Nossa Senhora do rosário (Santos); Basília Menor Santo Antônio do Embaré (Santos); Santuário Santo Antônio do Valongo (Santos); Santuário São Judas Tadeu (Santos); Igreja paroquial São José Operário e Nossa Senhora do Terço (Santos); Igreja paroquial Nossa Senhora das Graças (Praia grande); Igreja paroquial Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro (Guarujá).

No decreto estão especificadas também outras formas para a concessão das indulgências, como a participação em Missões populares, em exercícios espirituais ou em encontros de formação sobre os textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, que se realizem numa igreja ou noutro lugar adequado, segundo a intenção do Santo Padre. 

3 – Projeto Missionários da esperança, que consistirá em seis obras de misericórdia:

I – “Visitar os presos”:

Para o Jubileu 2025, deverá ser fortalecida a Pastoral Carcerária para atingir mais eficazmente a sua missão de levar esperança aos que se encontram presos. Para isso, serão formados catequistas para atuarem nos presídios, haverá uma grande campanha diocesana de materiais de higiene pessoal, de bíblias e terços. Além do mais, será proposta a formação de novos agentes e de uma parceria com o curso de Direito da Unisantos.

Responsável: Vicariato Episcopal para a Dimensão Social da Evangelização e Comissão para a Ação Sociotransformadora / Pastoral Carcerária.

II – “Consolar os aflitos” e “rezar a Deus pelos defuntos”:

Em busca de confortar as famílias enlutadas, marcadas, muitas vezes, pela desesperança, o Jubileu 2025 poderá favorecer a criação da Pastoral da Esperança para assistência de todos os cemitérios existentes no território da Diocese. Além disso, pelas exéquias, os ministros extraordinários da Esperança pedem a Deus a misericórdia sobre os falecidos.

Responsável: Pe. Denilson 

III – “Dar assistência aos enfermos”:

Considerando a importância da ação pastoral na vida dos enfermos e idosos que enfrentam as dores e a solidão, a Pastoral da Pessoa Idosa deve ser fortalecida nas paróquias, a fim de levar a luz, conforto e esperança àqueles que se encontram privados da vida da comunidade.

Responsável: Comissão para a Ação Sociotransformadora/ Pastoral da Pessoa Idosa.

IV – “Aconselhar os indecisos e ensinar os ignorantes”: 

Nota-se, hoje, uma lacuna nos trabalhos pastorais em relação aos adolescentes, especialmente aos que recebem a primeira comunhão e ainda não tem idade para ingressar nos grupos de crisma. Desse modo, considerando a importância da presença da Igreja nesse período de conflitos pessoais, familiares e de valores, a pastoral da Infância e Adolescência Missionária (IAM) deverá ser incentivado nas paróquias.

Responsável: Comissão Missionária Diocesana / Infância e Adolescência Missionária.

V – Confissões:

É importante que haja uma maior colaboração entre os padres, a fim de favorecer o incentivo às confissões. Desse modo, além dos mutirões de confissão quaresmais, poderia haver os mutirões no advento. As igrejas de referência, quer para peregrinações, quer para visitas, devem contar com o apoio de padres da região nos dias dos eventos.

Além disso, cada paróquia divulgue e deixe indicações claras sobre os dias e horários para o atendimento ordinário de confissões.